Em 2015 eu...

Nenhum ano é fácil, e assim, 2015 também não foi. Foi um ano repleto de emoções e histórias.

Em 2015 eu chorei. Chorei por tudo que aconteceu de ruim, lavei a alma um milhão de vezes, naquele choro envergonhado, mas necessário para continuar vivendo. Se eu não chorasse, não colocaria para fora todas as angústias que senti.

Em 2015 eu ri. Ri aquela risada de doer a barriga, aquela risada da própria desgraça e também aquela risada boba sem compromisso nenhum. Se eu não risse, eu não faria minha vida mais leve.

Em 2015 eu sonhei. Sonhei alto e longe, tive sonhos malucos, mas não impossíveis, estabeleci metas e vontades que queria cumprir. Se eu não sonhasse, não seria empurrada na direção dos meus objetivos.

Em 2015 eu pulei. Não só pulei no sentido literal da palavra, mas pulei para alcançar tudo que eu queria. Tive que tirar meus pés do chão para chegar a meus objetivos. Se eu não pulasse, não alcançaria lugares mais altos.

Em 2015 eu fotografei. Fotografei em minha memória todos os momentos bons que tive, tudo que quero guardar para sempre dentro de uma fotografia. Se eu não fotografasse, alguns momentos não se eternizariam.

Em 2015 eu dancei. Assim como eu dancei para espantar o mau humor, também dancei dando a volta em tudo que não me fez bem. Se eu não dançasse, não conseguiria acompanhar o ritmo que a minha vida tem.

Em 2015 eu falei. Falei para marcar minha opinião, falar meus pensamentos, contar a minha história, porque acredito que nenhuma opinião é válida se não é demonstrada. Se eu não falasse, eu estar ou não estar onde estive não iria fazer diferença

Em 2015 eu escrevi. Escrevi para colocar para fora tudo que não cabia dentro de mim, para que as palavras dissessem o que minha boca não consegue dizer. Se eu não escrevesse, eu não seria tão eu.

E você, o que fez em 2015?

Desejo a todos meus leitores um ótimo ano novo, e que as ondas da nossa vida neste ano que está por vir sejam fortes e direcionadas para empurrar nossos sonhos e objetivos na direção correta.