quarta-feira, 13 de julho de 2016

Porque não (re)começar?




Fazer algo uma vez é fácil. Fazer algo duas vezes também. Fazer diversas vezes, até se tornar algo repetitivo e automático também é fácil. No entanto, depois de parar, recomeçar se torna algo complicado.

Se algo começou, é porque houve emoção, se algo terminou, é porque houve razão. Todo fim tem um motivo: alguns motivos são pequenos, outros são grandes, alguns envolvem pessoas, outros lugares, mas todo fim tem um ponto final.

A emoção nos guia de uma forma que faz nosso coração bater mais rápido, parecendo que podemos correr até a China, sair dando mortais ladeira abaixo e cantando no supermercado. Parece que o mundo é feito de flores e apenas a bondade existe, assim como tudo para nós parece conspirar para o bem
.
Depois de um tempo, descobrimos que nem tudo são flores e o caminho é repleto de pedras. Quando nos damos conta, a China está longe demais, caímos dando mortal na ladeira e as pessoas olham estranho para quem canta no supermercado. O coração bate mais rápido, mas não da mesma forma que antes.

E quem disse que o ponto final não pode trazer um novo capítulo? A razão nem sempre permanece viva por muito tempo, e logo percebemos que as flores fazem falta e as pedras são duras demais para caminhar. Ao mesmo tempo, plantar flores em terra onde haviam pedras é difícil, assim como recomeçar, é preciso coragem e força. Persistir em algo que já teve um fim pode parecer loucura para quem só enxerga razão, mas não é para os que acreditam. Se já houve um começo, porque não pode haver um (re)começo? 

Quero pedir desculpa por ter sumido durante esses meses, estou recomeçando o blog, espero dessa vez não parar mais, obrigada por me acompanharem!

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