Fazer algo uma vez é fácil. Fazer algo duas vezes também.
Fazer diversas vezes, até se tornar algo repetitivo e automático também é
fácil. No entanto, depois de parar, recomeçar se torna algo complicado.
Se algo começou, é porque houve emoção, se algo terminou, é
porque houve razão. Todo fim tem um motivo: alguns motivos são pequenos, outros
são grandes, alguns envolvem pessoas, outros lugares, mas todo fim tem um ponto
final.
A emoção nos guia de uma forma que faz nosso coração bater
mais rápido, parecendo que podemos correr até a China, sair dando mortais
ladeira abaixo e cantando no supermercado. Parece que o mundo é feito de flores
e apenas a bondade existe, assim como tudo para nós parece conspirar para o
bem
.
Depois de um tempo, descobrimos que nem tudo são flores e o
caminho é repleto de pedras. Quando nos damos conta, a China está longe demais,
caímos dando mortal na ladeira e as pessoas olham estranho para quem canta no
supermercado. O coração bate mais rápido, mas não da mesma forma que antes.
E quem disse que o ponto final não pode trazer um novo
capítulo? A razão nem sempre permanece viva por muito tempo, e logo percebemos
que as flores fazem falta e as pedras são duras demais para caminhar. Ao mesmo
tempo, plantar flores em terra onde haviam pedras é difícil, assim como recomeçar,
é preciso coragem e força. Persistir em algo que já teve um fim pode parecer
loucura para quem só enxerga razão, mas não é para os que acreditam. Se já
houve um começo, porque não pode haver um (re)começo?
Quero pedir desculpa por ter sumido durante esses meses, estou recomeçando o blog, espero dessa vez não parar mais, obrigada por me acompanharem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário